terça-feira, 17 de abril de 2007

Dicas para impulsionar sua carreira em tecnologia

Ser um especialista em conhecimento técnico não é suficiente para garantir uma carreira de sucesso ao profissional em tecnologia.

Muitas vezes, ele deixa de conseguir uma vaga por falta de habilidades e características que vão além da técnica. Conversamos com caça-talentos para descobrir o que todo profissional de tecnologia precisa ter além do domínio da técnica para valorizar seu currículo e aumentar suas chances na busca de um bom emprego.

Do you speak english?

Consenso entre todos os especialistas ouvidos, o inglês é fundamental. Jairo Okret, sócio da Korn/Ferry, consultoria de recrutamento executivo, diz que, em processos seletivos, não é raro o contato com o candidato não evoluir por falta de domínio da língua. “Isso acontece todos os dias”, diz ele.
A formação pode ser em tecnologia ou até em outro curso, complementa a headhunter, como em administração de empresas. A formação em outras áreas ajuda a construir uma carreira mais abrangente, o que vale também para cursos de extensão, como pós-graduação e de atualizações.

Na hora de fazer a escolha, o profissional deve pesquisar bastante as possibilidades, pedir recomendações para colegas e levar em conta que um curso sempre demanda horas de dedicação. “Para aproveitar, tem que fazer com vontade”, diz Sarraf.

Aprendendo na prática

Outras habilidades importantes, como a de lidar com equipes e comandar projetos, são aprendidas na prática em “empresas que são boas escolas”, segundo Okret. Passar por boas firmas ajuda a construir uma reputação e a adquirir uma variedade de experiências ao passar de uma função para outra, a formar um perfil de competências completo. Isso tudo é muito valorizado pelo mercado.

Por fim, é preciso saber que um bom salário não é sinônimo de carreira bem-sucedida. Para Okret, sucesso é mais que conseguir um bom emprego: é "se desenvolver, ser feliz e ter satisfação naquilo está fazendo".

Só aquele inglês “de leitura de manual”, segundo ele, não basta: é preciso conseguir se comunicar oral, verbalmente e por escrito. Danielle Sarraf, headhunter e colunista do IDG Now!, explica. “O mercado não valoriza o [inglês] técnico, esse é obrigação, é ferramenta de trabalho. O que diferencia [o candidato] é saber se comunicar, escrever em inglês.” Okret não titubeou na hora de aconselhar os recém-formados: quem ainda não domina a língua inglesa deve investir imediatamente em um curso.

Gostar de gente, não só de máquina

Outra característica fundamental é a habilidade de lidar com pessoas. Profissionais de tecnologia muitas vezes são especialistas em resolver problemas relacionados à informática e lidam muito bem com máquinas, mas têm dificuldade para se relacionar com colegas e gerenciar equipes. Para Sarraf, o profissional de tecnologia que gosta da técnica precisa ter em mente que não basta o conhecimento técnico em si. “É importante a habilidade de se comunicar com outras áreas, interagir com pessoas dentro e fora da empresa”.

“Tem que gostar de gente, não só de máquina”, resume Mariá Giuliese, diretora-executiva da Lens & Minarelli, consultoria especializada em outplacing e aconselhamento de carreira para executivos. Ela exemplifica essa necessidade citando situações como a introdução de um sistema novo na empresa. É algo que mexe com a rotina das pessoas, é preciso paciência para orientar e ensinar os usuários.

Isso é importante porque, quando aqueles que começam sua carreira com função técnica (programador, analista) começam a subir, passam a gerenciar contas, precisam lidar com clientes, entender necessidades, desenhar soluções personalizadas e se afastam da técnica, explica Okret.“Na verdade, existe lugar para o profissional [mais] técnico, mas a evolução [da sua carreira] está atrelada à capacidade de interagir com as pessoas e de entender os negócios”.

Formação acadêmica é indispensável


Quanto à formação acadêmica, apesar de alguns profissionais acharem que o domínio da técnica dispensa a necessidade de um curso superior, Sarraf rebate. “É indispensável no mundo corporativo. Não é uma questão de escolha, é um pré-requisito básico, um critério de seleção.” A formação pode ser em tecnologia ou até em outro curso, complementa a headhunter, como em administração de empresas. A formação em outras áreas ajuda a construir uma carreira mais abrangente, o que vale também para cursos de extensão, como pós-graduação e de atualizações.

Na hora de fazer a escolha, o profissional deve pesquisar bastante as possibilidades, pedir recomendações para colegas e levar em conta que um curso sempre demanda horas de dedicação. “Para aproveitar, tem que fazer com vontade”, diz Sarraf.

A formação pode ser em tecnologia ou até em outro curso, complementa a headhunter, como em administração de empresas. A formação em outras áreas ajuda a construir uma carreira mais abrangente, o que vale também para cursos de extensão, como pós-graduação e de atualizações.

Na hora de fazer a escolha, o profissional deve pesquisar bastante as possibilidades, pedir recomendações para colegas e levar em conta que um curso sempre demanda horas de dedicação. “Para aproveitar, tem que fazer com vontade”, diz Sarraf.

Aprendendo na prática

Outras habilidades importantes, como a de lidar com equipes e comandar projetos, são aprendidas na prática em “empresas que são boas escolas”, segundo Okret. Passar por boas firmas ajuda a construir uma reputação e a adquirir uma variedade de experiências ao passar de uma função para outra, a formar um perfil de competências completo. Isso tudo é muito valorizado pelo mercado.

Por fim, é preciso saber que um bom salário não é sinônimo de carreira bem-sucedida. Para Okret, sucesso é mais que conseguir um bom emprego: é "se desenvolver, ser feliz e ter satisfação naquilo está fazendo".

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